segunda-feira, 29 de abril de 2013

Heróis da Água na Ovibeja 2013




A Ovibeja começou por ser um certame principalmente agro-pecuário, mas nos dias de hoje e ao fim de 30 anos é a maior feira de atividades económicas do Sul do país.

Com uma forte matriz na cultura ancestral do Alentejo, a Ovibeja acolhe todos os anos mais de um milhar de empresas e entidades participantes e é visitada por mais de 200 mil pessoas.

O apelo ao uso eficiente da água marcou a edição deste ano da Ovibeja.

A Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja (EMAS), como em todos os anos anteriores, este ano também marcou presença na grande feira do sul com bastantes pontos de interesse.

Para além dos temas centrais associados à atividade principal da Empresa, mostra de grandes projetos e participação do laboratório, foi dado um destaque muito especial à iniciativa, Heróis da Água.


O Projeto Heróis da Água é promovido pela EMAS de Beja e pela Câmara Municipal de Beja, enquadra-se na área da sensibilização e educação ambiental, especialmente focado para a promoção do uso eficiente da água.


O projeto Heróis da Água assenta em três linhas de atuação fundamentais:
  •  Envolvimento da comunidade,
  •  Sensibilização ambiental,
  •  Promoção do conhecimento e incentivo à investigação.
Atendendo que este ano se comemora o Ano Internacional de Cooperação pela Água, declarado pelas Nações Unidas e com a água nas suas mais variadas vertentes como tema central da Ovibeja, o projeto Heróis da Água marcou a sua presença com um espaço direcionado para as crianças em que o mesmo era tema de conversa na atividade Pegada Aquática.

O espaço, mais precisamente um autocarro caracterizado com a imagem característica do projeto Heróis da Água chamou a atenção de gente pequena e crescida.

A quem entrava neste autocarro era dada a oportunidade de ouvir uma história do Herói da Água, de jogar à Pegada Aquática e de pintar desenhos alusivos ao projeto heróis da água.

A Pegada Aquática consta num jogo em que são feitas perguntas alusivas à utilização da água no dia-a-dia, no final obtêm-se uma pontuação. Com essa pontuação conclui-se se a pessoa que jogou tem uma pegada aquática pequena ou grande, sendo a pequena a melhor pois quer dizer que utiliza eficientemente a água no seu dia-a-dia.

A história do Herói da Água fala sobre o Herói da Água e os seus amigos, a mesma tem como objetivo educativo para o não consumo de água em que a origem da mesma seja de  fontanários não ligados à rede de distribuição pública, pois o consumo dessa água pode constituir um risco à saúde pública com todas as implicações que envolvem o consumo de água não tratada.

 Fotos tiradas na Ovibeja



Foto 1: Herói da Água a cumprimentar o Presidente da Câmara Municipal de Beja


Foto 2: Entrada no Autocarro

Foto 3: Momento da Pegada Aquática

Foto 5: Momento da História do Herói com direito a reportagem para a RTP

Fontes:
- Correio Alentejo, Ovibeja 2013: Vai começar a festa do Alentejo!http://www.correioalentejo.com/?diaria=9122&page_id=36

2013 - Ano Internacional da Cooperação pela Água




Cerca de 70% do nosso planeta é constituído por água. No entanto, apenas cerca de 3% é água doce, e destes, dois terços encontram-se retidos nos glaciares, restando apenas 1% de água disponível para utilização humana.

Estes 1% de água doce disponível, a que correspondem cerca de 13 600 000 km3, seriam, de acordo com a Organização das Nações Unidas, mais do que suficientes para suprir às necessidades de toda a população mundial, não fossem as más práticas que conduzem a um elevado desperdício e à poluição deste recurso em todo o mundo.

Assim, uma grande parte da água doce disponível não pode ser utilizada porque se encontra demasiado degradada e é inadequada para as utilizações pretendidas, nomeadamente o abastecimento para consumo humano. A água torna-se pois um recurso escasso, apesar de ser um bem comum.

Em Julho de 2010, a Organização das Nações Unidas declarou o acesso à água potável e ao saneamento básico um direito humano essencial. 

Actualmente, e em todo o mundo, cerca de 900 milhões de pessoas não tem acesso a água de qualidade e cerca de 2,6 milhões de pessoas não têm saneamento básico. Todos os anos, morrem 1,5 milhões de crianças com menos de 5 anos de idade, devido a doenças relacionadas com a falta de água potável e de saneamento. 


Estima-se que 80% das doenças humanas estejam relacionadas com a utilização da água não tratada, com o saneamento precário e com a falta de cuidados básicos de higiene. 


A Organização Mundial de Saúde (OMS) afirma que as doenças transmitidas dessa forma provocam pelo menos 25 milhões de mortes por ano nos países em desenvolvimento, gerando custos altíssimos para a vida humana.

A Resolução das Nações Unidas apela a que as nações se empenhem na melhoria da situação actual e que as cooperações internacionais sejam reforçadas para que se cumpram os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio na data acordada de 2015.

Na sequência desta resolução, e para chamar a atenção da sociedade civil, empresas e governos para este facto, no sentido de tentar melhorar os índices de acesso à água potável e ao saneamento básico em todo o mundo, a ONU declarou, em Dezembro de 2010, o ano de 2013 como o Ano Internacional da Cooperação da Água. 

Dado o carácter universal e transversal da água, que interliga aspectos naturais, ambientais, científicos, educacionais e culturais, as Nações Unidas delegaram na UNESCO a organização do Ano internacional da Cooperação da Água.

O principal objectivo deste Ano Internacional é assim alertar para as questões relacionadas com a água, ao nível quer das potencialidades para a cooperação entre nações e organizações, quer dos desafios que se colocam à gestão dos recursos hídricos, tendo em conta o aumento da procura e as crescentes necessidades de acesso e disponibilização do recurso água.

Este Ano Internacional incidirá sobre casos de iniciativas bem sucedidas de cooperação da água, bem como sobre os temas relacionados com a educação, a diplomacia, a gestão transfronteiriça dos recursos hídricos, a cooperação financeira, os enquadramentos legais nacionais e internacionais e as ligações com os Objectivos de Desenvolvimento do Milénio. 

Pretende-se também que sejam capitalizados os desenvolvimentos conseguidos na Conferência das Nações Unidas para o Desenvolvimento Sustentável (Rio +20), no sentido de serem formulados novos objectivos que possam contribuir para o um desenvolvimento verdadeiramente sustentável dos recursos hídricos (UN-Water, 2011).

Durante este ano, a UNESCO irá promover eventos e debates que ajudem a procurar soluções para combater alguns dos mais graves problemas da Humanidade, nomeadamente a ausência de água potável para cerca de 11% da população mundial, a falta de saneamento para cerca de um terço da população mundial e a morte de cerca de 5 mil crianças todos os dias devido a doenças provocadas pela falta de acesso a água de qualidade.


Para mais informações clique aqui






segunda-feira, 22 de abril de 2013


Dia da Terra 2013 






Segundo a Naturlink em 2013, o tema do Dia da Terra a 22 de abril, é “O Rosto das Alterações Climáticas”, sendo dados a conhecer exemplos deste fenómeno global por todo o mundo, bem como o que está a ser feito para o combater.

O Dia da Terra foi celebrado pela primeira vez nos Estados Unidos em 1970, por iniciativa de do senador Gaylord Nelson, o mesmo pretendia, através da mobilização social, introduzir os problemas ambientais na agenda política, sendo o evento identificado como a origem do movimento ambientalista moderno.
Em 1990, Denis Hayes, responsável pela coordenação do primeiro Dia da Terra nos EUA, tornou o evento mundial, tendo em 1993 sido fundada a Earth Day Network (EDN), uma rede internacional de suporte às iniciativas cívicas de celebração do Dia da Terra. 

Atualmente, esta organização coordena as atividades comemorativas do Dia da Terra em 192 países onde, através de mais de 22.000 parceiros, mobiliza mais de mil milhões de pessoas.

Em 2013, ano em que o Dia da Terra volta a ter como tema as Alterações Climáticas, a EDN convida à submissão, através do seu website, de imagens que evidenciem como se estão a fazer sentir as Alterações Climáticas em diferentes partes do globo e de iniciativas em curso para mitigar o fenómeno.
Mostrando como o degelo no Ártico está a diminuir o habitat do urso-polar e as cheias e ciclones afetam a disponibilidade de água potável no Bangladesh e, simultaneamente como alguns empreendedores estão a criar uma economia verde e milhões de pessoas adotam um estilo de vida sustentável, a EDN pretende demonstrar aos líderes políticos a necessidade de agir e o caminho a seguir.

Fontes:
- Dia da Terra 2013 dá a conhecer o Rosto das Alterações Climáticas, 

Plano de Segurança da Água





Em Portugal, o controlo da qualidade da água para o consumo humano é assegurado através de análises periódicas, onde se avaliam características físicas, químicas e microbiológicas, comparando-as com valores paramétricos contidos no Decreto-Lein.º306/2007, de 27 de Agosto.

A monitorização da qualidade da água para consumo humano na torneira do consumidor apresenta limitações decorrentes de uma monitorização de “fim-de-linha”, ou seja, apenas permite aferir se a água distribuída é segura depois de já ter sido consumida.

Desta forma, a existência de problemas associados à qualidade da água para consumo humano, depois de detetados e verificados, leva com que seja necessário a adoção de outro tipo de abordagem de segurança preventiva, ou seja, na implementação de Planos de Segurança da Água (PSA).

Assim, a Organização Mundialde Saúde (OMS), através das Guidelines for Drinking Water Quality (GDWQ), propõe às entidades gestoras de sistemas de abastecimento público de água uma nova abordagem para a garantia da qualidade da água distribuída, com base em novos conceitos de avaliação e gestão de riscos.

Segundo o quarto capítulo das GDWQ os PSA baseiam-se no uso de metodologias de análise global de risco e de gestão de riscos, abrangendo todos os componentes de um sistemas de água, desde a sua origem até à torneira do consumidor.

O PSA é uma ferramenta de avaliação e gestão de risco em sistemas de abastecimento, proposta pela OMS.

O mesmo permite identificar riscos no sistema de distribuição de água, desde a origem até à torneira do utilizador, priorizar esses riscos e implementar controlos para mitigá-los e ainda permite introduzir processos para validar e verificar a eficácia do sistema de controlo implementado e a qualidade da água produzida.

Atualmente em Portugal ainda não existe nenhuma legislação que obriga a implementação de PSA, no entanto a EMAS na qualidade de entidade gestora de abastecimento de água para consumo humano, e sensibilizada para a importância da implementação de PSA, já tem implementado um PSA do sistema de distribuição de água para consumo humano de Vale de Russins , uma pequena localidade perto de Beja em que a água distribuída tem origem num poço e furos. 

No desenvolvimento deste estágio tive a oportunidade de consultar este PSA, adquirindo assim conhecimentos sobre este assunto pois como futura Técnica de Saúde Ambiental devo também estar sensibilizada para o mesmo.

Entretanto a EMAS já se encontra a desenvolver outro PSA, mais precisamente do sistema de distribuição de água para consumo humano da cidade de Beja.

Em suma a implementação de PSA`S permite assegurar um fornecimento contínuo de água segura e com qualidade por isso mesmo assegurar a proteção da água para consumo humano ao longo de todo o sistema de distribuição deve ser visto por as entidades gestoras de sistemas de abastecimento de água para consumo humano como um bem essencial para garantirem uma água com qualidade aos consumidores da mesma salvaguardando assim a saúde pública dos mesmos.



Plataforma web




Para curiosidade, existe uma plataforma web de fácil utilização para o desenvolvimento, gestão e implementação de Planos de Segurança da Água.

Fontes:
- Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto, http://dre.pt/pdf1sdip/2007/08/16400/0574705765.pdf


domingo, 14 de abril de 2013

Qualidade da Água para Consumo Humano em Portugal



«Pensamos ser nosso dever afirmar que a venda de água a preços elevados não serve os interesses da saúde pública. O abastecimento de água limpa em abundância, a um preço acessível a todas as bolsas, constitui uma das medidas mais importantes para a promoção da saúde de qualquer comunidade.»
Conselho de Saúde da Carolina do Norte, 1898


O Setor de águas em Portugal, materializado através dos serviços de abastecimento público de água às populações, de saneamento das águas residuais urbanas é sem dúvida fundamental na sociedade portuguesa, e como pode ser observado na imagem seguinte o mesmo tem revelado uma evolução bastante positiva nos últimos 20 anos.




Hoje em dia não é possível falar de um verdadeiro desenvolvimento do País sem ter em conta a necessidade de dispor destes serviços de forma generalizada em todo o território e com uma aceitável qualidade de serviço.

Em 1993 apenas cerca de 50% da água era controlada e revelava boa qualidade, em 2011 este indicador atingiu o valor de 98%, conforme consta do relatório anual sobre o “Controlo da Qualidade da Água para Consumo Humano”, publicado pela Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos (ERSAR).

De acordo com o disposto no número 1 do artigo 35.º do Decreto-Lei n.º306/2007, de 27 de Agosto, a ERSAR, enquanto autoridade competente para a qualidade da água de consumo humano, elabora um relatório técnico anual com base nos resultados enviados pelas entidades gestoras.

As melhorias verificadas na qualidade da água são sustentadas por um exigente controlo acompanhado por um crescente rigor na aplicação da legislação pelos diferentes responsáveis (ERSAR, entidades gestoras, autoridades de saúde e laboratórios.)

Para isso as entidades gestoras em alta e baixa devem reunir todos os esforços para que a qualidade da água para consumo humano seja garantida e a mesma deve ser objeto de cuidados permanentes e adequados, pois o consumidor tem o direito de receber, na sua torneira, água em condições de ser consumida sem riscos para a sua saúde, 24 horas por dia, 365 dias por ano.

A EMAS enquanto entidade gestora em baixa tem por objetivo a gestão e exploração dos sistemas públicos de captação, tratamento e distribuição de água para consumo doméstico e outros. 


A gestão dos sistemas públicos de distribuição e tratamento de águas influência diretamente a qualidade de vida das populações, assim como a saúde pública, por isso é um setor de atividade de extrema importância.


Assim sendo é necessário que haja um acompanhamento, assim como uma renovação e diversidade de conhecimentos técnicos necessários para que se garanta a qualidade da água distribuída.


No âmbito deste estágio contactei com esta realidade participando no controlo operacional realizado pelos colaboradores da EMAS no sistema de distribuição de água para consumo humano de Vale de Russins.


Na medição do nível da água num furo a mesma é feita através de uma fita métrica em que assim que a mesma toca na água emite um sinal sonoro.

Um dos processos de tratamento utilizados para tratar a água é o de microfiltração.

Assim a substituição de filtros é um dos procedimentos que também faz parte do controlo operacional, o mesmo é feito com uma periodicidade semanal.

Estes filtros tem o objetivo de reter partículas em suspensão na água, por isso mesmo são utilizados dois filtros  de microns diferentes, um com uma malha mais separada de 75 microns e outro de  malha mais separada de 50 microns. 

Um processo de tratamento que nunca deve ser descurado é a desinfeção, para isso o desinfetante utilizado é o hipoclorito de sódio. 

É feita uma solução desifetante  numa tina de preparação de reagentes. 

De  seguida esta solução de desifetante é injetada numa conduta de água  através de uma doseadora e depois essa água vai para o reservatório de água tratada.

No final é  medido o cloro livre com o auxilio de um colorímetro.


Fotos desta atividade


Foto 1 : Medição do nível da água num furo

Foto 2 : Substituição de filtros

Foto 3 : Tina de preparação de reagentes 

Foto 4 : Medição de cloro livre


Fontes: 
- Decreto-Lei n.º306/2007, de 27 de Agosto , http://dre.pt/pdf1sdip/2007/08/16400/0574705765.pdf
- Relatório do Desenvolvimento Humano, Água para Consumo Humano (2006), http://hdr.undp.org/en/media/03-Chapter2_PT1.pdf

terça-feira, 9 de abril de 2013


Sistema de Distribuição de Água para Consumo Humano de Beja



Segundo o Decreto - Lei 306/2007 de 27 de Agosto, que  estabelece o regime da qualidade da água destinada ao consumo humano, sistema de abastecimento, caracteriza-se como sendo o conjunto de equipamentos e infra-estruturas que englobam a captação, o tratamento, a adução (transporte), o armazenamento e a distribuição da água para consumo humano.

O abastecimento de água à cidade de Beja é efetuado a partir da Estação de Tratamento de Água (ETA) do Roxo e por um conjunto de captações de água subterrânea (Beja), constituindo este um sistema de recurso ao sistema principal com origem na ETA do Roxo.

Desde de  1 de Julho de 2010, a Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja, EEM, passou a adquirir a água de abastecimento para a população do Concelho de Beja, em baixa, ficando assim a entidade gestora em baixa. 
Assim, a empresa Águas Públicas do Alentejo S.A. passou a ser a entidade gestora em alta, até ao reservatório da Atalaia, ficando este o Ponto de Entrega (PE) a Beja.

Do reservatório da Atalaia o escoamento é efetuado por gravidade até à Estação Elevatória da Pia Quebrada (foto 1) de onde posteriormente é elevada por intermédio de três circuitos, para três patamares de pressão distintos, sendo os mesmos:
  • zona alta;
  • zona baixa;
  • zona inferior


Foto 1: Interior da Estação Elevatória da Pia Quebrada

Para além da Estação Elevatória da Pia Quebrada, a rede de distribuição de água neste sistema é também constituída por seis reservatórios ambos com diferentes capacidades e cotas, sendo os mesmos:
  • Santa Clara do Louredo;
  •  Falcões;
  • Conceição; 
  • Praça;
  • Neves;
  • Baleizão 


Foto 2: Reservatório da Conceição
Foto 3: Reservatório da Mata
Foto 4: Reservatório dos Falcões
Foto 5: Reservatório da Praça

É de salientar que a água nos reservatórios está em constante renovação garantindo assim a qualidade da mesma.

O desinfetante utilizado pela EMAS é o dióxido de cloro, para o reforço de cloragem da água a elevar para as zonas alta, baixa e inferior, o mesmo é produzido na estação elevatória com o auxilio de um gerador (foto 6), através da reação entre água, ácido clorídrico e clorito de sódio.


Foto 6: Gerador de Dióxido de Cloro

Este desinfetante também é utilizado na desinfeção final integrante do processo de tratamento na ETA do Roxo, bem como na desinfeção da água elevada nas captações de água subterrânea também aduzida ao reservatório da Atalaia.

De forma a estabelecer os valores de cloro residual mínimos na rede de distribuição são doseados entre 0,25 e 0,40 mg/l de dióxido de cloro, dependente da zona.

O processo de distribuição termina com a adução através de condutas e ramais até aos seus utilizadores.

No âmbito deste estágio fiquei a conhecer a rede de distribuição de água para consumo humano de Beja em baixa e o trabalho realizado pela equipa responsável pela qualidade da mesma. 

De forma a preservar a saúde pública a EMAS realiza o controlo da qualidade da água garantido assim a qualidade da mesma  até ser consumida pelos utilizadores, dando assim cumprimento à legislação em vigor.



Fontes:
- Decreto-Lei n.º306/2007 de 27 de Agosto, http://dre.pt/pdf1sdip/2007/08/16400/0574705765.pdf
Qualidade da água para consumo humano em Portugal - Ano de 2011, http://www.ersar.pt/website/ViewContent.aspx?GenericContentId=976&FolderPath=%5CRoot%5CContents%5CSitio%5CImprensa&Section=Imprensa&FinalPath=Not%C3%ADcias&SubFolderPath=
Palma, Gabriela, Distribuição da Água tratada - Sistema do Roxo-Subsistema  de Beja, EMAS,formato pdf e não disponível  online 2013.




segunda-feira, 1 de abril de 2013

Portugal com média de uma morte por dia devido a acidente de trabalho ou a doença profissional




Segundo o negócios online, Portugal está com média de uma morte por dia devido a acidente de trabalho ou doença profissional.

A Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT), revelou hoje, que em Portugal estima-se que uma pessoa morra diariamente devido a acidente de trabalho ou doença profissional, além de o mundo laboral provocar ainda incapacidades temporárias ou permanentes, com pesados custos económicos e sociais para as pessoas e a sociedade.

A ACT acrescentou que as estimativas da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apontam para “mais de dois milhões de mortes relacionadas com o trabalho”.
E, salientou, a ACT, que as doenças profissionais “continuam a ser, a nível mundial, a causa principal das mortes relacionadas com o trabalho”.

Desde 1996 é comemorado em todo o mundo, o dia 28 de Abril como sendo o Dia Mundial da Segurança e Saúde no Trabalho, promovido pela OIT.

Em Portugal, a Assembleia da República, através da Resolução n.º 44/2001, instituiu oficialmente o dia 28 de Abril como “Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho”, recomendando ao Governo, no âmbito das comemorações deste Dia Nacional, a realização de uma campanha de informação, formação e prevenção com o objetivo de reduzir os acidentes de trabalho.

De forma a darem seguimento a esta resolução os organismos públicos responsáveis pela Prevenção e Segurança no Trabalho têm vindo, desde 2002, a assinalar esta data, mediante a realização de diversas atividades.

A Prevenção das Doenças Profissionais é precisamente, o tema deste ano, de forma a homenagear as vítimas de acidentes de trabalho e de doenças profissionais.

A ACT, responsável pela promoção da melhoria das condições de trabalho, está fortemente empenhada em celebrar esta importante data, como forma de sensibilizar os trabalhadores, empregadores e restante comunidade para a problemática da segurança e saúde no trabalho.
Igualmente associada a esta iniciativa está a OIT, através do seu escritório em Lisboa.
O início desta celebração será a Sessão de Lançamento do Dia Nacional de Prevenção e Segurança no Trabalho a realizar-se no próximo dia 3 de Abril, pelas 14 horas, no Auditório da Universidade de Évora.



A participação  neste evento é gratuita mas sujeita a inscrição prévia, através do preenchimento da respetiva  ficha de inscrição.

Para Consultar o programa do evento clique aqui.

O objetivo destas comemorações passam por consciencializar as entidades públicas, as organizações patronais, os sindicatos assim como os trabalhadores quanto à necessidade de promover políticas e incentivar comportamentos de segurança no trabalho, de forma a evitar os acidentes e as doenças profissionais.


Fontes:
- Negocios online, Portugal com média de uma morte por dia devido a acidente de trabalho ou doença profissional,