quarta-feira, 29 de maio de 2013

Consumo de água de fontanários não ligados à rede pública

Segundo a Revista Água e Ambiente, estudos do Instituto Nacional de Saúde e da DECO dão conta de um panorama de risco nos fontanários públicos nacionais. 

A contaminação bacteriológica é frequente o que pode causar problemas gastrointestinais a quem beba dessa água.

O estudo "Consumo de Água de Nascentes Naturais - um problema de saúde pública" desenvolvido pelo Departamento de Saúde Ambiental do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge indica que o principal risco para a saúde associado à contaminação da água são as doenças infecciosas.

Estas podem ser causadas por bactérias, vírus, protozoários ou parasitas.

Relativamente à contaminação da água para consumo humano por elementos ou compostos químicos  o mesmo estudo indica que está associada a toxicidade a longo prazo, resultante de processos de bioacumulação de compostos não assimilados pelo organismo.

Assim, segundo o artigo 16º do Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto atribui às entidades gestoras a competência do controlo da qualidade da água de fontanários não ligados à rede pública de distribuição que sejam origem única de água para consumo humano.

No caso dos fontanários não serem origem única de água para consumo humano e que os mesmos não sejam integrados no Plano de Controlo da Qualidade da Água (PCQA), as entidades gestoras devem colocar placas informativas de água não controlada ou de água imprópria para consumo humano.

A EMAS como entidade gestora não inclui qualquer fontanário do concelho de Beja no PCQA, uma vez que nenhum dos fontanários não ligados à rede pública de distribuição de água do concelho de Beja constitui origem única de abastecimento de água para consumo humano.

Desta forma a EMAS procedeu à  instalação em todos os fontanários não ligados à rede pública de distribuição de água do concelho de Beja de placas informativas de água não controlada (imagem 1).

Imagem 1

Estas placas informativas tem o intuito de informar os consumidores que a água não é alvo de qualquer tipo de tratamento nem controlo realizado pela entidade gestora, sendo por isso um risco à saúde pública.

Como futura Técnica de Saúde Ambiental este é um assunto que deve ser trabalhado junto das populações, uma vez que  as mesmas continuam a beber água de fontanários.

Ao longo deste estágio em todas as sessões realizadas no âmbito do projeto heróis da água este assunto era tema de conversa. O objetivo da mesma foi o de sensiblizar os alunos que ao beberem água de fontanários estavam a por em risco a sua saúde.

No entanto, ouvi muitas frases usadas como justificação para o consumo dessa água, do tipo,
 "A minha avó sempre bebeu dessa água e nunca lhe fez mal.", "eu sempre bebi dessa água e nunca me fez mal", foram as frases mais ouvidas.

Ainda assim fiz o meu melhor para que os mesmos venham a alterar esse comportamento, mas sinto que ainda há muito a fazer.

Desta forma as entidades gestoras assim como outras entidades devem-se organizar e tomar outro tipo de alternativas para que o consumo deste tipo de água seja cada vez menor.

Fontes:
- Decreto-Lei n.º 306/2007, de 27 de Agosto, http://dre.pt/pdf1sdip/2007/08/16400/0574705765.pdf

Festival Heróis da Água - Parque da Cidade em Beja 




No dia 1 de Junho, Dia Mundial da Criança, a EMAS em conjunto com a Câmara Municipal de Beja organizam o Festival dos Heróis da Água.

Este Festival está inserido nas comemorações do mês da criança.

O festival heróis da água conta com um programa diversificado e bastante animado durante todo o dia,  ótimo para disfrutar em família.

O acesso será livre a todas as atividades que se iniciam logo pela manhã, às 10 horas.

O parque da cidade de Beja será o palco do evento que tem como destaques, para além do anfitrião do dia, o Herói da Água, o espetáculo “mini show do RUCA” pelas 11 horas e pelas 17 horas Fernando Fernandes mais conhecido por FF, num formato Live Act que termina com uma sessão de autógrafos.
Uma iniciativa que conta com o apoio e envolvimento de diversas entidades que certamente abrilhantarão o dia.
Aparece, estamos à tua espera.

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Tertúlia - Lar do Salvador




Segundo a Portaria nº. 67/2012 de 21 de Março considera-se estrutura residencial para pessoas idosas, o estabelecimento para alojamento coletivo, de utilização temporária ou permanente, em que sejam desenvolvidas atividades de apoio social e prestados cuidados 
de enfermagem.

Ainda, segundo a mesma portaria, a estrutura residencial para além de outros tem como objetivo contribuir para a estimulação de um processo de envelhecimento ativo.

Desta forma, no âmbito do projeto Heróis da Água e porque a sensibilização ambiental não escolhe idades foi realizada uma sessão no Lar do Salvador.

Uma tertúlia designada "A Água que Bebo", onde a partilha de experiências e opiniões tornaram a sessão bastante participativa e animada.

O artigo "Linguagem e envelhecimento" apresentado no III Congresso Ibero-americano de Psicogerontologia, afirma que a linguagem permite-nos partilhar informações, pensamentos, conceitos, interagir com o outro, lembrar o passado, poder entender o presente e, muitas vezes até prever o futuro.

No inicio da Tertúlia foram colocadas algumas perguntas aos idosos com o objetivo de partilhar conhecimentos com os mesmos.

As perguntas que colocadas foram as seguintes:

  • Onde viviam antes de irem para o lar?
  • Qual a origem da água que bebiam onde viviam?
  • De onde vem a água que bebemos?
  • Bebem água da torneira?
  • Já beberam água de fontes? Se sim, quais?
  • Sabiam que a água distribuída pela EMAS é tratada e controlada?
De seguida os idosos foram sensibilizados para a importância do consumo diário de água e dos  seus benefícios para a saúde, por isso, antes de terminar a tertúlia foi-lhes oferecido um pequeno lanche em que a bebida principal foi sumo feito com água da torneira.

No final, e de forma a incentivar a atividade física houve um pequeno baile em que os idosos tiveram a oportunidade de dançar com o Herói da Água.

Como futura Técnica de Saúde Ambiental considero muito importante este tipo de ações de sensibilização direcionadas para este público alvo, pois as mesmas tem como objetivo educar para saúde assim como promover o convívio social.

Fotos tiradas nesta atividade



Foto 1 : Momento de conversa sobre o tema da tertúlia


Foto 2: Momento de leitura de um poema realizado por uma residente do Lar


Foto 3 : Momento do baile 



Poema: A Água


À água temos que agradecer
Tudo aquilo que nos dá
Ninguém podia viver
Sem ela nada há
Os campos faz florir
Cresce tudo que é vivente
É tão lindo ouvir
Murmurar na corrente
Temos que a poupar
É o nosso dever
Se ela um dia faltar
Como podemos viver
Ela movimenta o mundo
Temos que lhe dar valor
Seja doce ou salgada
Ó sangue de toda a terra
A água é sagrada.

Maria Antónia Borges
75 anos S.Matias



Fontes:
- Linnguagem e Envelhecimento: Proposta de Intervenção em Grupos de Idosos Ativos, http://www.geracoes.org.br/arquivos_dados/foto_alta/arquivo_1_id-135.pdf
- Portaria nº.67/2012 de 21 de Março, http://www4.segsocial.pt/documents/10152/532229/Portaria_n_67_2012_21_marco

domingo, 19 de maio de 2013

Heróis da Água - "EMAS vai às escolas" - 1º Ciclo



"...a atividade lúdica é o berço obrigatório das atividades intelectuais da criança..."(J.Piaget)


Segundo o estudo "O Lúdico na aprendizagem: Apreender e aprender" as atividades lúdicas exercem um papel importante na aprendizagem das crianças.

Ainda o mesmo estudo afirma que as crianças ao serem inseridas em atividades lúdicas aprendem a estrutura dos conteúdos culturais e sociais.


Assim no âmbito do Projeto Heróis da Água são realizadas sessões inseridas no "EMAS vai às escolas" recorrendo a diversos materiais didáticos e de apoio.

Nas sessões direcionadas aos alunos do 1º ciclo, mais precisamente do 1º ano ao 4º ano são desenvolvidas as seguintes atividades:
  • Descrição do ciclo urbano da água (concelho de Beja);
  • Experiências com água;
  • Sensibilização do consumo de água tratada;
  • Sensibilização para o uso eficiente da água;
  • Conselhos para poupar água;
  • Consumo seguro da água.
Na descrição do ciclo urbano da água, o recurso utilizado é um poster impresso com o ciclo urbano da água do concelho de Beja (foto 1).



Foto 1
É explicado o ciclo urbano da água desde a sua captação na origem , passando pelo tratamento , distribuição, tratamento de águas residuais até à devolução em meio hídrico da água residual tratada .

De seguida são feitas duas experiências com a água, onde os alunos registam numa ficha de registo o que observam e o que concluem na realização da mesmas (foto 2 e 3).


Foto 2
Foto 3
Uma das experiências tem como objetivo observar que nem todos os materiais se dissolvem na água, para isso é utilizado farinha, sal e açúcar e três copos com água. 
A farinha, o sal e o açúcar ao serem misturados com a água conclui-se que a farinha não se dissolve totalmente na água e o açúcar e o sal dissolve-se. 

Já a outra experiência tem como objetivo observar as propriedades da água, para isso são utilizados 3 copos, um com sumo, um água e outro com leite.
Os alunos são convidados a cheirar, a provar e a observar a cor dos três líquidos utilizados na experiência.
No final conclui-se que a água não tem sabor, cheiro e cor, ou seja, é insípida, inodora e incolor.

A realização destas experiências para além dos objetivos acima citados, tem como objetivo de os alunos compreenderem que nem toda a água que não tem cor, sabor e cheiro é própria para consumo humano.

No decorrer da sessão os alunos são sensibilizados para não consumirem (beberem) água de fontes.
Apesar de essa água apresentar um "aspecto agradável" é uma água que não é controlada e tratada, por isso, devem antes sim consumirem água segura, ou seja, água da torneira.

No final da sessão os alunos são também sensibilizados para o uso eficiente da água, para isso são apresentados alguns concelho de como devem poupar a água nas atividades realizadas no dia-a-dia. 

Para contentamento dos mais pequenos o herói da água aparece para os conhecer e tirar fotos de grupo (foto 4 e 5).

Foto 4
Foto 5





Para finalizar são entregues a todos os alunos brindes (balão, livro) alusivos ao projeto Heróis da Água.

Na minha opinião este tipo de projetos são relevantes no que diz respeito à adoção de comportamentos saudáveis e na aquisição de conhecimentos na criança em fase de desenvolvimento e aprendizagem.

Fontes:
- O Lúdico na aprendizagem: Apreender e aprender, http://jogoscooperativos.files.wordpress.com/2012/06/lc3badico.pdf
- Guia do projeto Heróis da Águahttp://www.emas-beja.pt/Herois%20da%20Agua/PDF/Herois/Guia_Projeto_Her%C3%B3is_da_%C3%81gua_v06.pdf

terça-feira, 14 de maio de 2013

Saneamento Básico




O aumento da população mundial assim como o aumento da urbanização levou a um aumento significativo da produção de águas residuais.

Segundo um relatório conjunto da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da UNICEF, em 2015 cerca de um terço da população mundial ficará sem acesso a saneamento básico.

A OMS afirma que o saneamento inadequado é a principal causa de doença no mundo e que ao melhorá-lo consequentemente irá ter impactos positivos na saúde das populações. 

Ainda, segundo a OMS a palavra "saneamento" refere-se à manutenção das condições de higiene através dos serviços de recolha de resíduos e de eliminação de águas residuais.

Entende-se por águas residuais toda a água usada em atividades humanas sejam elas domésticas, agrícolas, industriais, etc, que contém resíduos resultantes dessas mesmas atividades.

Existem três tipos de águas residuais dispostos no Decreto-Lei nº. 236/98 de 1 de Agosto:


Águas Residuais Domésticas - são águas residuais de instalações residenciais e serviços, essencialmente provenientes do metabolismo humano e de atividades domésticas;

Águas Residuais Industriais -  todas as águas residuais provenientes de qualquer tipo de atividade que não possam ser classificadas como águas residuais domésticas nem sejam águas pluviais;

Águas Residuais Urbanas - águas residuais domésticas ou a mistura destas com águas residuais industriais ou com águas pluviais;

Assim as ETAR`s podem receber águas residuais com diferentes composições, por isso, os tipos de operações e processos de tratamento deve ser  adequados em função do tipo de águas residuais a tratar.

Estas águas para que possam ser devolvidas ao meio ambiente devem ser tratadas numa Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR). 

A ETAR tem como principal função receber e tratar as águas residuais, de forma a serem devolvidas ao meio ambiente, em condições ambientalmente seguras.

As águas residuais para que sejam devolvidas ao meio ambiente em condições seguras tem que corresponder a normas de descarga.

Segundo o disposto no artigo 69º do Decreto-Lei nº. 236//98 de 1 de Agosto compete à entidade cuja descarga haja sido licenciada efectuar o controlo da qualidade das águas residuais, o que inclui a determinação das características físicas e químicas para avaliação da sua conformidade com os Valores Limites de Emissão (VLE) fixados na norma de descarga, de acordo com os métodos analíticos de referência indicados no anexo XXII do diploma atrás referido.

A EMAS como entidade responsável pela drenagem e tratamento de águas residuais efetua com regularidade o controlo da qualidade das águas residuais para que as mesmas possam ser devolvidas ao meio ambiente em condições de segurança.

Para o efeito são realizadas recolhas de amostras de águas residuais em todas as ETAR`s à entrada e à saída, ou seja, antes da água residual ser tratada e depois da mesma já ter sido alvo de tratamento.

As amostras de águas residuais depois de recolhidas são enviadas para análise para que assim seja possível verificar se a água residual devolvida ao meio ambiente está em conformidade com disposto no Decreto-Lei nº. 236//98 de 1 de Agosto.

No âmbito deste estágio realizei a recolha de amostras de águas residuais em várias ETAR`s assim como a entrega das mesmas no laboratório.

Apesar de não existir procedimentos normalizados sobre o processo de recolha de amostra de águas residuais, estas devem ser feitas tendo em conta alguns cuidados de higiene e segurança.

O técnico deve utilizar luvas quanto está a realizar a recolha de amostra de água residual de forma a evitar o contacto direto com a mesma.

O frasco utilizado para a colheita (foto 1) deve ser sempre higienizado antes e depois da mesma de forma a não haver contaminação da água residual na colheita seguinte.

Foto 1 

Os frascos devem ser transportados em mala térmica até serem entregues laboratório para que não haja alteração da temperatura na água residual.

O saneamento básico está diretamente relacionado com a saúde das populações e com o meio ambiente, por isso os métodos de tratamento das águas residuais deve ser uma preocupação prioritária de todas as entidades envolvidas na gestão do saneamento.

Fontes:
- Progresso em Saneamento e Água Potável-2013, http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/81245/1/9789241505390_eng.pdf
- Saneamento, http://www.who.int/topics/sanitation/en/
- Decreto-Lei n.º236/98 de 1 de Agosto, http://dre.pt/pdf1sdip/1998/08/176A00/36763722.pdf

domingo, 5 de maio de 2013

Reportagem no Diário do Alentejo 




No âmbito das ações inseridas no "EMAS vai às escolas" na passada segunda-feira dia 29 de Abril de 2013, pouco depois das 8:30 horas, a escola que teve a oportunidade de receber a visita da equipa do Projeto Heróis da Água foi a Escola Básica 2, 3 de Santa Maria, mais precisamente uma turma do 3º ciclo (9ºano).

Nesta sessão esteve presente uma equipa do Diário do Alentejo onde elaborou uma reportagem sobre a mesma.

Segundo esta reportagem este projeto já chegou a cerca de 1400 alunos, em mais de 40 sessões.

Nas sessões dirigidas ao 3º ciclo para além dos representantes da Empresa Municipal de Água e Saneamento de Beja (EMAS) fazem parte da equipa a Professora Margarida Raimundo da Escola Profissional Bento de Jesus Caraçainstituição parceira no projeto, e respetivos alunos do curso de técnico de Gestão do Ambiente, e ainda , Silvia Braga e Ana  Luisa Galaio, estagiárias do curso de Saúde Ambiental, da Escola Superior de Saúde de Beja.

Estas sessões são divididas numa parte teórica recorrendo a uma apresentação em prezi , onde é explicado o ciclo urbano da água do concelho de Beja , onde não é seguro beber água e porquê e ainda como usar a água de uma forma eficiente, na parte prática os alunos assistem a uma simulação de colheita de uma amostra de água para consumo humano para determinação de parâmetros microbiológicos, de seguida são convidados a determinam alguns parâmetros físico-químicos (pH, turvação, condutividade e temperatura) e ainda  para determinarem o desifetante residual.

Em suma a mensagem chave das sessões anda à volta de três temas: o uso eficiente da água, divulgando hábitos de poupança; o consumo seguro, alertando-se para o perigo de beber água em poços e fontanários que não são alvo de tratamento; e ainda o desmontar de um receio enraizado, o de beber água da torneira.

"Passei a valorizar mais a água que me chega à torneira e as pessoas que tornam isso possível. Não tinha a noção de todo o trabalho que está por detrás." (comentário de um aluno da turma que recebeu a equipa do projeto Heróis da Água)

Para ler esta reportagem na integra clique aqui.




Fontes:
- Heróis da água em terras de sequeiro-Diário do Alentejo, http://da.ambaal.pt/noticias/?id=3080

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Projeto Heróis da Água - "EMAS vai às escolas"




Atualmente, o desperdício aliado ao aumento da procura de água, tornou-se num problema que requer a atenção de todos, devido à decrescente disponibilidade de água doce no nosso planeta.

Assim, a água é um recurso hídrico que deve ser utilizado para benefício do Homem sem comprometer as necessidades dos ecossistemas e a continuidade hídrica dos cursos de água.

Em Portugal , um instrumento de gestão imprescindível para a proteção dos recursos hídricos é o Programa Nacional para o Uso Eficiente da Água (PNUEA), o mesmo tem como principal objetivo a promoção do uso eficiente da água em Portugal, especialmente nos setores urbano, agrícola e industrial.

Desta forma, e sensibilizadas para esta realidade, a EMAS e a Câmara Municipal de Beja implementou o Projeto Heróis da Água.

Este projeto enquadra-se na área da sensibilização e educação ambiental, especialmente focado para a promoção do uso eficiente da água.

Num contexto de proximidade com a comunidade escolar e com o auxilio de vários materiais didáticos e de apoio, as ações inseridas no "EMAS vai às escolas" visam uma atuação a nivel da sensibilização ambiental.

Sendo o público alvo os alunos que frequenta estabelecimentos de ensino situados no concelho de Beja, o conteúdo temático do "EMAS vai às escolas" é abrangente tendo em conta o grau de conhecimentos dos alunos, no entanto,  estão presentes as seguintes matérias:

  • Descrição do ciclo da água;
  • Descrição do ciclo urbano da água (concelho de Beja);
  • Apresentação de microrganismos presentes em águas contaminadas (sem tratamento);
  • Experiências com água;
  • Sensibilização do consumo de água tratada;
  • Sensibilização para o uso eficiente da água;
  • Conselhos para poupar água;
  • Valor ambiental da água;
  • Valor económico da água;
  • Consumo seguro da água.
Como forma de incentivo à participação no projeto todas as escolas que participarem no projeto receberão uma bandeira dos Heróis da Água a comprovar que a escola pertence à Rede Social em Defesa dos Recursos Hídricos e à Rede de Agentes de Educação para a Água.

Serão ainda entregues diplomas a identificar os alunos participantes como Heróis da Água.

Como futura Técnica de Saúde Ambiental considero este projeto de extrema importância  pois considero que o mesmo permite criar uma atitude duradoura no que respeita ao uso eficiente da água junto da população alvo assim como dos seus familiares diretos visto que as crianças "levam" para casa o que aprendem na escola.